Tree of Pain

Imagine a tree, where every leaf is a thought, and all the thoughts are linked by branches to one only body, one only living being. But if that same living being is not capable to express them to others wouldn't he live in constant pain? So, he would be, a Tree of Pain.

Name:
Location: Portugal

Sunday, January 22, 2006

Eu queria escrever algo, mas não sabia como. A sociedade em que vivemos é fútil de pensamentos. Faz muita coisa, diz muita coisa, demonstra muita coisa, mas poucas dessas coisas são pensadas e reflectidas. O tempo que hoje em dia as pessoas passam a discutir consigo mesmas as suas questões, não as questões futeis, mas sim as verdadeiras questões que pouca gente agora liga, quem sou? o que é a vida? quem são os verdadeiros amigos? e todas as outras questões que cada um tem de descobrir por si próprio, é nulo.

Hoje o que interessa é ter dinheiro, apanhar bebedeiras do caraças todos os dias de manhã á noite, ter tudo e mais alguma coisa, estar com os supostos amigos, que no momento em que são precisos estão demasiado ocupados para nós. A vida é isso, uma grande festa. No fundo estamos a aproveitar a vida não é? a divertir-nos é claro. Pois essa é a única maneira de aproveitar a vida, sugá-la até ao tutano? Assim nunca será uma monotonia. Um shot, dois shots, espetáculo és um granda amigo curto bue de ti e tal. Hey miuda! És muita gira, queres curtir? Há que aproveitar a vida, comer uma hoje, daqui a pouco outra e tal. O futuro? estudar? quero lá saber, isso não dá prazer. Isto sim é a vida.

É pena que quem diga isto nunca tenha tido o prazer de ver a vida, o significado da vida, ver a vida no seu estado natural. Eu também me estou na tinta para os estudos, só os faço pois caso contrário morro á fome. Mas se eu pudesse, passaria a vida por lugares onde não houvesse niguém a consumir a Terra nem a injectar a vida. Longe deste mundo tecnológico que não serve para nada. Ai esperaria estar acompanhado de algumas poucas pessoas, os verdadeiros amigos. Desfrutar do sol, da terra, da natureza, das maravilhas do mundo, isso sim é aproveitar a vida, deixá-la fluir naturalmente. Mas estar preso a um lugar restrito, num local que após destruido é consumido até nada restar, e pensar que estamos a viver uma vida espetacular. Sinceramente, é percorrer a vida pelo caminho errado.

As pessoas não pensam nas opções que têm, não experimentam as outras, as boas, de onde se pode tirar um prazer muito maior e muito mais real, onde é dado às coisas o seu verdadeiro valor. Onde descobrimos quem as outras pessoas são realmente, onde realmente amamos os nossos amigos como se fossem parte de nós, isto porque os conheçemos. É desse lado da vida, que se vive os melhores momentos da vida, aqueles que nunca se esqueçem, e não venham cá com as vossas tretas românticas, que passaram com esta ou com aquela rapariga ou rapaz, quando elas são falsas.

Façam isto; um dia vão dar uma volta, um grande passeio, sozinhos ou acompanhados de verdadeiros amigos, vão ver o mundo, não interessa para onde vão, apenas vão, andem a pé por entre a natureza, vão para locais que não tenham sido corroidos pelo Homem. E ai sim, podem ter a certeza que vão viver momentos que já mais esqueçerão, possivelmente com pessoas que nunca vão querer esqueçer. É para isso que eu vivo todos os dias, com a alegria que só as pessoas que realmente me conheçem, sabem que essa alegria existe, vivo para no dia a seguir poder viver momentos como os que já vivi anteriormente e nunca esqueçi, com pessoas, que nunca irei esqueçer. Este eu considero o caminho certo da vida, e pensar no caminho que já percorri, dá-me vontade de continuar, mesmo que por vezes tenha fugido para o outro, e tenha por muitas vezes disfrutado desse mesmo caminho, mas também nesses momentos sei que estou no caminho errado, e só penso no quanto gostava estar no certo, mas hoje em dia é cada vez mais dificil, cada vez estamos mais sós para percorrer esse caminho, mesmo que eu saiba que terei sempre a companhia de alguns.

Mas não intrepertem este caminho como um caminho onde só podemos estar junto da natureza, isolados do mundo, mesmo estando no meio da confusão, nós podemos isolar-nos, só é preciso querer, não pensem que é um caminho só para pessoas perfeitas onde só pode caminhar quem não é pecador, não este caminho é para pecadores que têm noção de o serem. E também não pensem que isto de pecadores é só para religiosos, pois os pecados não são cometidos a nenhum Deus, mas sim a nós próprios.

Este texto pode ser algo confuso, pois tudo isto é confuso, pois tudo isto deveria ser um saber intrinseco de cada um, não sou eu que deveria estar aqui a explicar, e a única razão de eu estar a explicar isto não é por eu estar iluminado sobre este tema, pois não estou, isto é apenas a minha opinião, a minha preocupação. Só gostava é que toda a gente pudesse ter também essa procupação, mas que que a descobri-se por si próprio e a questioná-se. Neste ponto fechamos este ciclo de ideias voltando ao inicio, em que as pessoas não pensam naquilo que fazem.

Isto não há de ficar assim, quando tiver mais tempo disponivel, e estiver no local indicado irei tornar todos estes pensamentos mais compreensiveis. Eu não tinha a intensão de escrever este texto ia apenas deixar uma frase, mas isto foi-se desenvolvendo na minha cabeça e tive de o escrever.

Numa reflexão final, o que me preocupa nisto tudo, não é as pessoas escolherem o caminho errado, mas sim não repararem que o estão a escolher.

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

A tecnologia não serve para nada? Então para que a usas?
Queres viver na idade média...na pré-história? Queres trabalhar no campo, de sol-a-sol, até a tua pele parecer cortiça? Queres ter a possibilidade de viajar sem teres meios adequados para mudar de lugar?
Queres viver num mundo sem tecnologia, mas não conseguirias viver sem ela nem durante um dia...
A minha avó, já velhinha, quase não conheceu outro local que não a aldeia onde vive...a avó dela certamente viveu uma vida sem grandes horizontes... Na minha humilde opinião, temos que olhar o passado para agradecermos o presente... Não, não sou conformista nem conformado, e normalmente não critico desta forma, mas não resisto a exortar-te a pensares um pouco mais profundamente no que de facto é o caminho que trilhamos...porque somos também nós que o fazemos. A escrita é uma arma poderosa e não deve ser usada de ânimo leve, nem ao sabor de pensamentos vagos.

Peço que me perdoes a veemência...

V.A.D.

1:38 AM  

Post a Comment

<< Home